O começo da sua viagem por Seychelles será por Mahe, a capital e onde chegam os voos internacionais.
Nós optamos por ir logo para Praslin e deixar para conhecer Mahe por último mas, sinceramente, recomendaríamos que deixasse La Digue por último, pois foi a ilha que mais gostamos e, na nossa opinião, encerra a viagem com chave de ouro.
Assim, nossa sugestão é: chegando em Mahe, passe uns dias, siga para Praslin, depois vá para La Digue e, por último, retorne para Mahe para pegar seu voo de volta.
Não que a gente não tenha gostado de Mahe, de forma alguma, mas é que depois de Praslin e La Digue, ela não impressiona tanto.
Nossa viagem ocorreu em janeiro de 2020, pouco antes da pandemia, então vamos narrar aqui tudo que vimos, aprendemos e podemos compartilhar com quem deseja conhecer esse lugar incrível.
Onde fica Mahé
Como falamos, a Ilha de Mahé é a capital de Seychelles, tem 148,20 km² e 70.828 habitantes, sendo a maior do país. É de onde parte os principais voos e por onde necessariamente você irá passar se quiser conhecer Seychelles.
Como chegar em Mahé
Do Brasil não há voos direto para Seychelles, então necessariamente terá que fazer uma escala em algum outro país. Nós estávamos na Tanzânia e compramos um voos para Mahé pela Kenya Airways que fazia escala em Nairobi
Saímos da Tanzânia às 18h30 e chegamos em Mahé às 02h15 do dia seguinte. A passagem (só ida) custou aproximadamente 2 mil reais pra cada. Definitivamente não é barato.
Saindo do Brasil o jeito mais rápido de chegar é fazendo uma escala em Adis Abeba, via Ethiopian Airlines. Mas, também, pode fazer escala em Dubai ou Doha. Nós achamos a Ethiopian terrivelmente ruim, então se a diferença de preço não for muito alta, com certeza vale a pena ir de Emirates ou Qatar Airways.
Como dá para ver, não é um destino barato, nem na passagem nem na hospedagem e, justamente por isso, é muito escolhido como “viagem dos sonhos” ou de lua de mel.
Agora, se você estiver querendo saber como ir para Mahé a partir de La Digue, tem que ser de ferry. Fomos com a empresa Cat Coco.
Se estiver voltando de Praslin para Mahé pode ir de ferry ou avião pela Air Seychelles.
Onde se hospedar em Mahé
Nós ficamos hospedados no Chateau Elysium, achamos bem legal, tinha café da manhã incluído. Vamos recomendar aqui outras opções também:
- Hilton Seychelles Northolme Resort & Spa – All inclusive – diárias a partir de 6 mil reais.
- Mango House Seychelles, LXR Hotels & Resorts – All inclusive – diárias a partir de 5 mil reais.
- Canopy By Hilton Seychelles Resort – All inclusive – diárias a partir de 3 mil reais.
- Savoy Seychelles Resort & Spa – All inclusive – diárias a partir de 3 mil reais.
- Chateau Elysium – Café da manhã – diárias a partir de 1500 reais.
- Valmer Resort and Spa – Café da manhã – diárias a partir de 1.500 reais.
- The Ridge Residence – Café da manhã pago a parte – diárias a partir de 800 reais.
- Hilltop Boutique Hotel – Café da manhã – diárias a partir de 700 reais.
- Royale Suites by Arc Royal Luxury Apts – Café da manhã – diárias a partir de 700 reais.
- Castaway Lodge – Sem café da manhã – diárias a partir de 700 reais.
- La Maison Hibiscus Self Catering Accommodation – Sem café da manhã – diárias a partir de 400 reais.
- Wild Vanilla – Sem café da manhã – diárias a partir de 400 reais.
- Rowsvilla Guest House – Sem café da manhã – diárias a parti de 350 reais.
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Quantos dias ficar em Mahé
Recomendamos 3 noites em Mahé, se for possível, uma vez que você estará chegando de uma viagem internacional longa e, provavelmente, vai embarcar para outras ilhas depois. É bom dar uma descansada para conseguir aproveitar melhor a viagem.
Quando ir para Seychelles
Os meses mais indicados para visitar as ilhas Seychelles são: abril a maio e outubro a novembro.
Entre maio e outubro há ventos alísios sazonais que acabam despejando muitas algas nas praias e, por isso, algumas não estarão tão bonitas.
Em janeiro e fevereiro há a estação de chuvas, mas foi exatamente o período que fomos.
De fato pegamos um dia inteiro de chuva em Mahe e uma manhã de chuva em La Digue, mas apenas isso.
Percebíamos que quase todas as noites chovia, mas durante o dia realmente foi bem pouco e quando choveu, foram chuvas rápidas. De todo modo, havia muito muito muito sol, tanto que nem acreditamos de início que aquela realmente era a estação chuvosa do país.
Na nossa opinião, mesmo com algas ou algumas chuvas, sua viagem não será prejudicada, o lugar é muito incrível e vale a pena ser visitado o ano todo. Mas, claro, possivelmente fora da época de chuvas o mar deve ficar ainda mais cristalino.
Como se locomover em Mahé
O melhor jeito para se locomover em Mahé é alugando um carro. Pagamos 45 euros pela diária. Não há serviços privativos, tipo Uber, no país e, como em vários lugares, os táxis terão preços bem altos. Além disso, o transporte público pode ser usado, ele é feito pela Seychelles Public Transport Corporation (SPTC), mas não sabemos dizer como funciona, se demora muito.
Porém, é preciso salientar que a direção é do lado contrário direito (mão inglesa), você vai demorar um pouco para se acostumar, mas depois fica tranquilo. As vias de Mahé são rápidas, como em toda cidade grande, no começo parecerá um pouco assustador, mas é uma sensação normal.
O que fazer em Mahé
Conhecer a praia Beau Vallon:
Esta é uma das praias mais populares das Seychelles e, ainda, a mais famosa e animada de Mahé. Há um calçadão com barracas de comida e souvenirs, além de muitos hotéis, bares e restaurantes. O pôr do sol aqui é incrível.
Conhecer a praia Anse Intendance:
É uma linda praia localizada no extremo sul da ilha, mas o mar pode ficar muito agitado e é preciso muito cuidado para entrar na água.
Conhecer a praia Anse Takamaka:
Esta praia está localizada no sudoeste de Mahé e tem o mar bem mais tranquilo. É um ótimo lugar para ver o pôr do sol sobre o oceano e pode ser conhecida no mesmo dia da Anse Intendance.
Conhecer a praia Machabee:
É uma praia minúscula, descobrimos por acaso e gostamos demais. Só tinha a gente lá, super deserta e um mar delicioso.
Conhecer Victoria, a capital de Seychelles:
Victoria, a capital das Seychelles, está situada no norte da ilha de Mahé. Assim, é uma excelente opção para um passeio urbano, onde é possível explorar diversos pontos turísticos. Entre eles, destacam-se a Torre do Relógio, o Templo Hindu e o mercado Sir Selwyn Selwyn Clarke. Este último é um local vibrante, onde tanto moradores quanto turistas podem encontrar uma grande variedade de produtos, como peixe fresco, frutas, legumes, temperos, lembranças e roupas.
Conhecer a Takamaka Rum Distillery:
Para quem se interessa pelo tema, é possível aprender sobre o processo de fabricação do rum fazer uma visita guiada à destilaria e à histórica plantação e jardim, seguida de degustação de rum. Além disso, a propriedade também tem o Restaurante e Bar La Plaine St. André e uma loja que vende, claro, os runs que fabricam. Porém, não visitamos, pois não é muito nosso estilo de passeio.
Como já deu pra perceber, Seychelles é uma ilha para quem gosta de praia e descanso, então em resumo, os passeios vão envolver encontrar uma praia bonita e passar o dia lá. É um estilo de viagem que a gente ama, então se você estiver de carro é bem tranquilo de explorar a ilha e encontrar um lugar para parar.
Sugestão de roteiro de 3 dias em Mahé
Primeiro dia: Chegada no seu hotel e curtir a praia mais próxima, se der tempo, pois você provavelmente estará bem cansado.
Segundo dia: Visitar Beau Vallon e dar uma volta em Victoria
Terceiro dia: Conhecer Anse Takamaka e Anse Intendance
Moeda, câmbio e gastos em Mahé
A moeda oficial de Seychelles é a Rúpia de Seychelles, mas todos os lugares aceitam dólares e euros.
1 real = 2,36 rúpias*
ou
1 rúpia = 0,42 reais*
*cotação de 08/11/2024
No entanto, recomendamos levar EUROS, pois é mais valorizado e você encontrará melhores cotações na hora de converter.
1 euro = 15 rúpias
Nós levamos apenas euros e não fizemos câmbio lá, pagávamos tudo com os euros mesmo e eles sempre dão o troco em rúpias.
Então, na prática, acabava que tínhamos rúpias sempre com a gente também.
A princípio, não compensa chegar lá e trocar euros/dólares por rúpias, é melhor usar a moeda que você tem mesmo, pois realmente não vimos nenhum lugar que não aceitasse e, se você fizer o câmbio, vai perder duas vezes (real para euro e depois euro para rúpias).
A conversão que eles deram, em 2020 foi, normalmente, de 1 euro = 15 rúpias.
Alguns gastos que tivemos em Mahé foram:
- Hospedagem – mais ou menos 1500 reais
- Ferry de La Digue para Mahé – 60 euros pra cada
- Voo de Mahé para Praslin – 400 reais
- Restaurante bem simples – 70 reais o prato
- Restaurante mais sofisticado para 2 com vinho – 70 euros
- Cerveja longneck na barraca de praia – 35 reais
- Cerveja longneck num mercadinho – 10 reais
- Aluguel de carro – 45 euros a diária
Idioma
Nas Ilhas Seychelles todos falam inglês, francês e francês crioulo. Se você fala inglês a comunicação será muito fácil, as pessoas são muito atenciosas e preocupadas em ajudar o turista.
Segurança
Definitivamente as ilhas Seychelles são bem seguras, não vimos nenhum problema ou notícia de furtos. Entrávamos no mar tranquilamente os dois, deixando nossa mochila com dinheiro, drone, câmeras, celulares na praia, sem o menor medo de alguém passar e levar.
Mas, por via das dúvidas, mantenha seus pertences pessoais sempre a vista.
Seguro viagem
Apesar de o seguro viagem não ser obrigatório em Seychelles, não recomendamos viajar sem um, especialmente para um país tão caro quanto Seychelles. Acredite, imprevistos podem acontecer e, considerando o preço de um prato de comida, não conseguimos nem imaginar o custo de uma consulta médica, caso você precise de uma.
Outra dica é que nós NUNCA viajamos só com o seguro viagem do cartão de crédito, pois, na maioria deles, você precisa pagar todos os gastos por sua conta e, apenas depois, após um processo burocrático e demorado, vai obter o reembolso.
Se fizer um seguro a parte, caso precise, normalmente a seguradora já envia um médico ao seu encontro ou te indica onde encontrar um. Você não precisa pagar nada, já é tudo por conta deles.
Nesse sentido, nós recomendamos a REAL SEGUROS, é a que sempre usamos e tem sempre os melhores preços. Pode comparar, é o melhor custo benefício.
Dicas Gerais sobre Seychelles
- Visto: Brasileiros não precisam de visto para visitar as Ilhas Seychelles, mas lembre-se de viajar com o seu passaporte com uma validade mínima de seis meses.
- Documentação para imigração: um tempo atrás, alguns brasileiros foram pegos tentando transportar drogas para Seychelles e, desde então, ouvimos falar que estão um pouco mais rigorosos com brasileiros na imigração. Com nós não aconteceu nada demais, mas pediram para ver todos comprovantes de hospedagens (de todas as ilhas) e passagem de volta para o Brasil. Como não pode usar o celular nessa área, leve tudo IMPRESSO em uma pastinha, pode ser que não te peçam nada, mas por via das dúvidas esteja com tudo em mãos. Além disso, aconselhamos levar documentação profissional e tudo que você tiver para comprovar que não vai praticar nada de ilícito no país.
- Comprovante de vacinação contra febre amarela: leve, é necessário e eles olham. Lembrando que não é a carteira de vacinação, mas o certificado internacional de vacinação, emitido pela ANVISA.
- Tomada e voltagem. A tomada segue o padrão britânico e a voltagem é 220v.
- Água: A água de torneira de Seychelles atende às especificações da Organização Mundial da Saúde e é potável em todo o país. Nós raramente compramos água, normalmente reabastecíamos nossa garrafa.
- Sapatilha aquática: levamos e não usamos, são poucas praias com pedras e, mesmo assim, as que tem, dá para desviar. Não achamos um item indispensável, a não ser que você tenha pés realmente muito sensíveis.
- Drone em Seychelles: se você tem um, pode voar sem medo, não tivemos nenhum problema com o nosso.
- Chip de Celular em Seychelles: nós não compramos, usamos apenas mapas offline. Não sabemos se mudou o valor, mas no aeroporto, quando fomos (2020), vimos para vender pelo seguintes preços: