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Viagem para Copenhague: um guia completo

Índice desta matéria

Viagem para Copenhague

Copenhague, capital da Dinamarca, é uma cidade tão maravilhosa quanto se pode imaginar! Cada detalhe é único e é incrível estar num lugar onde tudo – tudo mesmo – funciona. Não é por outro motivo que foi apontada, algumas vezes, como a cidade com uma das melhores qualidades de vida e os dinamarqueses como a população mais feliz do mundo. Assim, se deseja fazer uma viagem para Copenhague ou conhecer um pouco mais sobre esse lugar, este é o post perfeito para você!

Como todos sabem, é uma cidade eco friendly e foi incrível descobrir que lá o número de bicicletas é maior que o número de habitantes. Além disso, a quantidade de produtos orgânicos é enorme, em todos os lugares você os verá. E não acaba ai, a água da torneira é quase uma Perrier de tão pura, para beber e nadar… Assim, economize seu dinheiro e beba tranquilamente a água que sai da torneira.

Viagem para Copenhague

Claro, essa maravilha toda tem um custo e é, sem sombra de dúvidas, uma cidade muito cara se viver e, também, passear. No entanto, não é nada impossível, nós usamos algumas táticas para economizar em nossa viagem para Copenhague e vamos contar tudo mais abaixo! 🙂


Quando ir para Copenhague


Qual é a melhor época para uma viagem para Copenhague?

De setembro a dezembro é o outono, com folhas secas e um frio já bem intenso, principalmente para nós brasileiros.

Não só a Dinamarca, mas toda Escandinávia tem um inverno muito rigoroso, com temperaturas negativas e muita neve. Assim, se você não gosta de muito frio, melhor evitar os meses de dezembro a março. Além disso, há pouco sol, em média umas 7 horas de claridade por dia, o que vai te impedir de aproveitar as atrações da cidade.

De março a junho temos a primavera e a neve já está quase toda descongelada. Os jardins são mais floridos e o sol dura mais tempo.

O verão é a estação ideal, entre os meses de junho a setembro. O tempo é agradável, com uma temperatura média de 25 graus Celsius mas, eventualmente, é possível enfrentar alguma chuva. O dia amanhece muito cedo, às 3h da manhã e o sol se põe depois das 22h, mas mesmo assim fica claro o tempo, não escurece como estamos acostumados.

Viagem para Copenhague
Difícil anoitecer nessa época…

Foi a época que escolhemos para nossa viagem para Copenhague. Chegamos na cidade no dia 18 de junho e realmente o clima estava muito gostoso. Conseguíamos usar camisetas, bermudas e, no máximo, carregávamos um casaco para quando batia um vento mais gelado. Durante a noite a temperatura caía um pouco, então usávamos uma coberta para dormir.


Como chegar em Copenhague


Ainda não há voos diretos do Brasil para a Dinamarca, mas diversas empresas te levam até lá com escalas: TAP, Delta, British Airways, Swiss, KLM, entre outras.

As pesquisas por voos baratos podem ser feitas no Skyscanner, que é o site que sempre usamos!

Quem já está em viagem pela Europa pode optar por trem ou companhias aéreas low cost como a Easyjet Vueling.

Para ler incríveis dicas sobre como encontrar bons preços de passagens, leia o post: Como encontrar bons bons preços de passagens.

Nossa escolha foi um voo da TAP, saindo de Brasília e escala em Lisboa, o voo dura 9h30min até Lisboa e de lá até Copenhague são mais 3h30.

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Onde ficar hospedado em uma viagem para Copenhague


Onde ficar hospedado em uma viagem para Copenhague?

A cidade tem hotéis incríveis, mas saiba que os preços são muito altos. Para se ter uma ideia, no verão, para ficar em um hostel no centro da cidade, em um quarto compartilhado (assim como o banheiro) as diárias partem facilmente de 300 reais.

Se seu orçamento permitir, ficar no centro da cidade é melhor porque estará mais próximo dos principais pontos turísticos. Os principais bairros são:

  • City Centre. É o coração da cidade. Daqui você consegue conhecer várias atrações a pé.
  • Christianshavn. É uma ilha artificial e uma área clássica da cidade, com uma mistura de estudantes modernos, tipos boêmios, hippies e aposentados. É também perto do centro da cidade.
  • Vesterbro. É um dos bairros mais quentes com teatros, restaurantes, cafés, bares, discotecas e lojas.
  • Norrebro. É uma área tranquila, com ótimos restaurantes de todo o mundo e pequenas lojas de design e vintage.
  • Osterbro. É um bairro familiar, perto dos lagos e áreas verdes e ainda é fácil chegar ao centro da cidade com o transporte público.
  • Frederiksberg. É um município, não um bairro, mas muito agradável, com parques e áreas verdes.

Se escolher uma hospedagem em qualquer desses lugares estará bem localizado e terá acesso facilmente a transporte público.

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Bicicletas por todos os lados…

Assim, como nossa prioridade era economizar optamos por escolher um quarto inteiro no Airbnb em um município ao lado de Copenhague chamado Gentofte. Isto é, alugamos um quarto na casa de alguém, não o apartamento inteiro e, também, não fizemos questão de ficar muito bem localizado (no coração da cidade), tudo para fins de economizar. No entanto, isso não foi um problema, já que nos deslocávamos, diariamente, para o centro de ônibus e demorava, no máximo, uns 30 minutos.

Nossa anfitriã foi a Júlia que é um amor de pessoa, embora não a tenhamos conhecido pessoalmente, pois ela resolveu fazer uma viagem de última hora. Assim, embora tenhamos alugado um quarto apenas, ela nos entregou a casa inteira, que era super confortável, com tudo que precisávamos. Em frente havia um mercado e o ponto de ônibus ficava a uns 10 minutos caminhando.

Pagamos, para ficar no seu apartamento, mais ou menos 200 reais por diária (para o casal) e, definitivamente, foi uma excelente escolha e nem em hostel ficaríamos hospedados por um preço tão bom.

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O que visitar em uma viagem para Copenhague


Quais lugares devo visitar em uma viagem para Copenhague?

As principais atrações turísticas da cidade são:

  • Nyhavn. É um porto movimentado e revitalizado. Originalmente era a área mais degradada, com prostitutas, bares e marinheiros, mas hoje está muito lindo. É possível contratar um passeio de barco para passear pelos canais da cidade, há duas empresas que o oferecem, sendo o mais barato o da empresa Netto-Badene – 50 DKK (aproximadamente 25 reais).
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  • Larsen Plads. É a orla, vale a pena dar uma caminhada. É bem bonita.
  • Kastellet. É um complexo com igrejas, parques, museus.
  • A Pequena Sereia. Pequena estátua dedicada a Hans Charistian Andersen’s, escritor dinamarquês que escreveu o conto que deu origem ao filme e histórias infantis. É bem pequena, então não espere grande coisa.
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  • Palácio de Amalienborg. É a residencial oficial de inverno da família real dinamarquesa. São quatro palácios idênticos e dispostos em uma praça octogonal. Uma dica legal é chegar, se  possível, pouco antes de meio dia, que é quando ocorre a troca de guardas. Não esqueça de visitar o jardim do palácio, é incrível.
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  • Igreja de Mármore. Esta igreja tem o maior domo entre todas as igrejas da Escandinávia, com 31 metros. Dizem que o domo foi inspirado pela Basílica de São Pedro em Roma. É realmente linda e emocionante a visita.
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  • Nova praça do rei – Kongens Nytorv. É uma praça localizada no final da famosa rua Stroget. Nessa praça estão alguns edifícios importantes da Dinamarca como Teatro Real Dinamarquês e Charlottenborg Palace, (é uma grande mansão da cidade, serviu como base da Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes desde sua fundação em 1754).
  • Castelo Rosenborg. É um castelo maravilhoso, construído em 1606 e foi usado como residência real até 1710. Pode ser visitado e contem um belo acervo dos objetos da família real, além das lindíssimas Joias da Coroa Dinamarquesa. Passear, também, pelos jardins do castelo.
    • Entrada: 110 DKK/62 reais.
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  • Torre Tedonda – Rundetaarn. É uma torre que foi construída em meados de 1637, de onde é possível ter uma vista belíssima da cidade. É, ainda, onde fica o observatório mais antigo da Europa.
    • Entrada: 25 DKK/14 reais.
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  • Avenida Stroget. Nessa avenida estão localizadas lojas chiquérrimas e restaurantes conceituados. É considerada a avenida mais extensa do mundo, com 1,1 km de extensão.
  • Palácio de Christiansborg. É a sede do Parlamento Dinamarquês, escritório do Primeiro Ministro e da Suprema Corte da Dinamarca. É muito legal porque é trata-se da única construção do mundo que abriga os três poderes simultaneamente.
  • Copenhagen City Hall. É a praça onde fica o prédio da prefeitura e, também, uma das áreas mais movimentadas da cidade.
  • Castelo de Frederiksborg. É o maior castelo renascentista da Escandinávia. Foi construído no início do século XVII e serviu de residência para quase todos antigos reis e rainhas do país. O prédio foi restaurado e reaberto ao público como museu dinamarquês de história natural. Se for visitar o castelo, leve lanches para fazer um piquenique.
    • Entrada: 75 DKK/42 reais.
  • Cervejaria Carlsberg. A marca famosa de cerveja foi fundada em 1847 e ainda hoje é conhecida no mundo inteiro. Em Copenhague é possível conhecer a primeira cervejaria, onde é hoje um museu e, além de aprender mais sobre o assunto com a visita guiada, tem degustação.
    • Entrada: 100 DKK/57 reais;  Tour Guiado: 60 DKK/34 reais; Degustação: 80 DKK/45 reais
  • Tivoli Gardens.  É o segundo parque mais antigo do mundo, inaugurado em 1843.
    • Entrada: 120 DKK/68 reais
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  • The Six Forgotten Giants. É um passeio de caça ao tesouro muito divertido e pouco conhecido. O artista Thomas Dambo fez esculturas gigantes de  madeira reciclada e as espalhou por toda cidade, em seus locais preferidos. Para achá-los, é só imprimir um mapa no site oficial e sair na busca. Sem dúvida alguma foi um passeio incrível e nós amamos, mesmo sem ter tido tempo para encontrar todos os gigantes.
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  • Christiania. É uma cidade independente, um país dentro de outro país. Tem sua moeda própria, bandeira própria, hábitos e costumes próprios. Para se ter uma ideia, o uso de drogas é liberado e os seus habitantes produzem a sua própria comida e cerveja. O mais incrível é que está situada no centro de Copenhague, todos vivem harmoniosamente e pode ser visitada a pé ou de bicicleta. Mas atenção, fotos não são permitidas.

Quanto tempo ficar em Copenhague


Como sempre afirmamos, é algo muito relativo, dependendo da disponibilidade de tempo e orçamentária de cada um.

A cidade é muito linda, com muitas atrações turísticas incríveis, acho que seria possível passar semanas e ainda descobrir coisas novas.

No entanto, com um olhar de turista, indicaria no mínimo 3 dias inteiros na cidade para visitar os principais pontos turísticos com calma e poder desfrutar de suas belezas e encantos.

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Sugestão de Roteiro de 3 dias


Nossa sugestão de roteiro de viagem para Copenhague inclui alguns passeios que, embora estivessem no planejamento, não tivemos tempo para fazer em razão de contratempos de última hora. O celular do Otávio foi furtado (sim, conseguimos a proeza de ter o celular furtado em um dos países mais seguros do mundo hahahaha) e, assim, perdemos um tempo considerável indo na polícia, registrando ocorrência e tudo mais.

Dia 1

Fazer o passeio de barco em Nyhavn. Após, ir ao castelo de Amalienborg e ver a troca de guarda que acontece ao meio dia. Caminhar pela orla e ir até a Igreja de Mármore.

Passar pela praça Kongens Nytorv e visitar o castelo Rosenborg.

Ir até a Torre Redonda, depois ao Palácio de Christiansborg e encerrar o dia na avenida Stroget.

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Dia 2

Ir ao Castelo de Frederiksborg, que é um pouco distante e tomará boa parte do dia. Depois, ir até a cervejaria Calsberg.

Dia 3

Fazer o passeio de caça aos seis gigantes escondidos e, depois, ir ao Parque Tivoli.

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Como se locomover em Copenhague


A primeira forma, mais econômica e fácil de se locomover em uma viagem para Copenhague é caminhando. É simplesmente fantástico caminhar pelas ruas da cidade, sempre lindas e charmosas. Mas, para isso, você precisa encontrar um local para se hospedar bem localizado.

Só que claro, alguns pontos são distantes. Nesse caso, sem dúvida alguma, acreditamos que a melhor opção é usar uma bicicleta. O aluguel pode ser feito em várias lojas espalhadas pela cidade e você conhece a cidade como um típico dinamarquês. A cidade é totalmente preparada para isso, com faixas exclusivas, semáforos próprios e o principal, motoristas que respeitam e convivem bem com os ciclistas. É algo muito incrível, nunca tínhamos visto nada igual. Nós usamos o aplicativo Donkey Republic que tem pontos espalhados por toda cidade. É bem fácil usar, você para em um dos pontos com bikes disponíveis, escolhe a bike pelo nome (cada uma tem um), libera pelo aplicativo após fazer o pagamento e é só sair pedalando. Tem até um suporte para colocar o celular, caso precise usar o GPS. Depois é só escolher o ponto de devolução mais próximo e deixar a bicicleta lá.

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Os preços por bicicleta são, em média: 2 dias – 180 DKK (108 reais), 1 dia – 100 DKK (60 reais), 12 horas – 85 DKK (51 reais), 6 horas – 70 DKK (42 reais).

Se você não curte andar de bicicleta, pode usar o transporte público, que é simplesmente maravilhoso, algo que nunca vimos igual. Apesar de existirem vários aplicativos, o melhor, na nossa opinião, foi um chamado Rejseplanen que traça as rotas para todos os lugares.

O preço do ticket varia conforme ao número de “zonas” que você irá percorrer: 1 zona: 13 DKK (7,80 reais), 2 zonas: 26 DKK (15 reais) , 3 zonas: 39 DKK (23 reais) e assim por diante. Nós, que estávamos em uma zona distante, gastávamos 39 DKK por trecho.

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Há dessas máquinas para comprar os tickets em todas estações

Uma boa opção é adquirir o Copenhagen Card, pelo qual você escolhe um plano de acordo com o tempo que ficará na cidade (24, 48, 72 ou 120 horas) e tem acesso gratuito ao transporte e também à diversas atrações. Para saber se vale a pena o investimento é preciso sentar, traçar um roteiro, ver quais passeios que você gostaria de fazer e que estariam incluídos e fazer as contas.

Nós não compramos, pois para nosso roteiro não valia a pena.

Outra opção é comprar apenas o Citypass, que te permite ter acesso ilimitado a ônibus, trens, metrô e ônibus do porto nas zonas 1 a 4, que inclui o centro de Copenhague e de  ida para o aeroporto.

  • Os preços são: 24 horas → Adulto: 80 DKK, criança: 40 DKK / 48 horas → Adulto: 150 DKK, criança: 75 DKK / 72 horas → Adulto: 200 DKK, criança: 100 DKK / 120 horas → Adulto: 300 DKK, criança: 150 DKK

    *(Lembrando que 1 DKK é aproximadamente 57 centavos de real)

Não tem Uber na cidade, eles se instalaram lá, mas tiveram que sair do país após a regulamentação legislativa.

Táxi existe, mas considerando que o transporte público é de excelente qualidade, achamos que é um péssimo custo benefício. No entanto, é importante ter um aplicativo de táxi instalado para o caso de uma emergência, principalmente se você está chegando ou saindo da cidade de madrugada que é o período com horário reduzido no transporte público. Um que indicamos é o Taxa 4×35, mas lembre-se de instalar antes de sair do Brasil, pois precisa confirmar o número de celular e, no exterior, normalmente desativamos o roaming para evitar cobranças caras das operadoras de celular.

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Bicicletas para todos os gostos

Restaurantes e bares em Copenhague


Nunca iniciamos uma viagem com restaurantes em mente (salvo raríssimas exceções), nossa ideia é desbravar a cidade e encontrar os restaurantes por feeling mesmo.

Nessa viagem não foi diferente, conhecemos alguns bares e restaurantes legais, mas nenhum que mereça destaque ou que tenhamos anotado o nome. O melhor é ir caminhando e parar naquele que atenda melhor seu bolso e gosto. Mas já adiantamos, é tudo muito caro, se prepare para pagar 30 reais em um cachorro quente de rua e 100 reais em um hambúrguer com batatas fritas.

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Segurança em Copenhague


Copenhague é uma das melhores cidades para se viver no mundo e a segurança é um dos fatores muito bem avaliados, com um índice de violência que é um dos menores do planeta.

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O  IEP (Institute for Economics and Peace) divulga um índice global da paz, uma medida das nações baseada em índices externos e internos e, sempre aponta a Dinamarca como um dos cinco países mais seguros do mundo.

Assim para nós brasileiros, que lemos isso, parece um paraíso e, naturalmente, ficamos mais descuidados com nossos pertences pessoais. É aí que está o erro. Pelo menos foi o nosso erro nessa viagem para Copenhague.

Logo no primeiro dia, ao sentarmos para tomar um café na região de Nyhavn, que é o porto, Otávio deixou o celular em cima da mesa e foi ao banheiro. Então apareceu um rapaz com um papel que parecia ser uma receita médica e pediu algumas moedas. Eu, Thaís, querendo ajudar o rapaz, separo umas moedas e entrego para ele. Só que, por baixo do papel, ele passou a mão e levou o celular do Otávio. Não percebi, claro, nem imaginava ou esperava algo do tipo. Realmente foi uma surpresa muito grande, principalmente para quem já viajou para tantos lugares infinitamente mais violentos e nunca foi vítima de nenhum crime do tipo.

Fomos até a estação, onde havia um posto policial e registramos a ocorrência, foram super educados, atenciosos e ficaram de ligar, caso encontrassem o criminoso, o que não aconteceu, pelo menos não até agora.

Assim, mesmo estando em um dos lugares mais seguros do planeta, onde pessoas estacionam suas bicicletas em vários lugares e não trancam, você pode ser vítima de algum golpe ou espécie de furto. É importante sempre manter a atenção!

Já na Suécia recebemos um panfleto com dicas sobre possíveis golpes, dentre os quais estava este do papel. Tarde demais! No entanto, que pelo menos possamos ajudar os próximos viajantes, para que fiquem mais alertas do que nós!

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Outros golpes mencionados no folheto são:

  • O truque do abraço – o batedor de carteiras se aproxima de você e te dá um abraço, pergunta se você tem um isqueiro ou algo do gênero e, sem você perceber, furta seu celular ou carteira.
  • O truque do derramamento – o batedor de carteiras se aproxima e derrama algo em você como catchup ou sorvete, enquanto finge estar arrependido e tenta te ajudar a limpar a sujeira, leva algum dos seus pertences pessoais.
  • Furto de cartão de crédito – o meliante fica de olho em você no momento em que você está digitando sua senha do cartão de crédito, depois, te persegue e, usando um dos truques acima (e outros), furta seu cartão de crédito.

Idioma em Copenhague


O idioma oficial é o dinamarquês, mas todo mundo fala inglês também. Todo mundo mesmo. Inclusive, se você for assistir um programa na televisão, vai perceber que estarão falando em dinamarquês ou inglês e não haverá legendas, pois todo mundo conhece os dois idiomas.

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Moeda e Gastos em uma viagem para Copenhague


Que moeda devo levar para Copenhague?

A moeda na Dinamarca não é o euro, mas sim a coroa dinamarquesa (DKK), composta por 100 ore.

1 coroa dinamarquesa = 57 centavos de real

ou

1 real = 1,74 DKK.

*(cotação em junho de 2018)

Mesmo que você encontre algum lugar que aceite euros, a cotação não será favorável, então nossa dica é levar euros e fazer o câmbio lá. No aeroporto a cotação é sempre pior, então trocamos 100 euros apenas, só para ter dinheiro para o transporte e para algum outro gasto até conseguirmos ir em uma casa de câmbio mais favorável.

Vou mencionar alguns gastos que tivemos, assim vocês podem ter ideia de quanto custa, mais ou menos, as coisas por lá:

  • Táxi da estação central para Gentofte – 250 DKK (~143 reais)
  • Cerveja na região do porto – 60 DKK (~34 reais)
  • Cachorro quente na rua – 48 DKK (~30 reais)
  • Almoço em um food truck (carne e batatas) – 100 DKK (~60 reais)
  • Imã de geladeira – 20 DKK (~12 reais)
  • Almoço na avenida Stoget (dois pratos, um vinho e uma água) – 500 DKK (~300 reais)
  • Compras no supermercado para café da manhã de 3 dias (pão integral, queijo, lombo canadense, iogurte, café solúvel) – 200 DKK (~120 reais)

Diríamos que um casal, com o mesmo perfil que o nosso, gastaria em média 150/200 euros por dia (comida, passeios e transporte dentro da cidade) em uma viagem para Copenhague, mas tomando café da manhã em casa e evitando fazer refeições em restaurantes, dando preferência aos lanches mais simples.

É tudo realmente muito caro, então é sempre bom buscar jeitos para economizar, fazer as refeições maiores em casa é a principal delas. Como nossa viagem duraria 30 dias, não daria para ir em restaurante almoçar e jantar todo dia, então via de regra, fazíamos só lanches na rua e foi muito bom, conseguimos gastar a metade do que esperávamos.

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Chip de Celular


Apesar de ser fácil encontrar Wi-fi em cafés e restaurantes, achamos que ter um chip de celular com internet disponível é importante porque vai facilitar muito sua viagem para Copenhague. Vai te indicar qual ônibus pegar, pelo Google Maps você poderá encontrar a estação mais próxima ou verificar se o ponto turístico que você procura está perto.

Gente, Google Maps é vida, você acha tudo por ele e vai seguindo o mapa até encontrar o que está procurando, sem ele não seríamos ninguém nessa viagem.

Antigamente recomendávamos um chip específico, comprado no Brasil, mas agora não mais. Muita gente teve problema, então percebemos que não era confiável.

Assim, recomendamos que compre no aeroporto, sempre que possível. 

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Seguro viagem

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O seguro viagem é obrigatório, não esqueça o seu porque a gente nunca espera usar, mas nunca sabemos o que pode acontecer!

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Assim, para fazer uma cotação do seu seguro viagem, indicamos a Seguros Promo, que você pode acessar aqui!

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Dicas Gerais para Copenhague

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  • Fuso horário. GMT +1 (GMT +2 entre o último domingo de março e o sábado anterior ao último domingo de outubro), o que equivale a 4 ou 5 horas a mais que o Brasil.
  • Eletricidade. A corrente elétrica é de 230 volts, 50 Hz. As tomadas europeias de dois pinos redondos são o padrão. Leve sempre um adaptador universal, por via das dúvidas.
  • Visto. Não precisa para ficar até 3 meses. Necessário apenas estar com o passaporte em mãos e que ele tenha validade, no mínimo, para os próximos seis meses.
  • Água. Como falamos, economize dinheiro levando sua garrafinha. A água da torneira é pura e potável, pode ser tomada sem nenhum problema.
  • Roupas. Mesmo no verão, não deixe de levar um casaco de frio, o verão deles é bem diferente do brasileiro, então um vento gelado pode incomodar as vezes.
  • Lego. O famoso brinquedo surgiu na década de 30 através da criação de um carpinteiro dinamarquês. Se você for muito fã, pode visitar a fábrica e o parque de diversões, que ficam em Billund, cidade que fica a menos de 300 km de Copenhague.
  • Pontos turísticos. Sempre que possível, anote os nomes dos pontos turísticos que você quer visitar em dinamarquês, além do inglês/português. Isto porque, algumas vezes, não encontrávamos o nome em inglês/português no Google Maps, então se você tiver o nome anotado, pode pesquisar e com certeza irá encontrá-lo.
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Os dinamarqueses são pessoas incríveis, simpáticas e super prestativas. Muitas vezes, se percebiam que estávamos perdidos ou em dúvida sobre determinado ponto turístico, se aproximavam e ofereciam ajuda, foi muito legal isso! A cidade em si é linda demais, aquelas casinhas coloridas e todas parecidas são sensacionais, definitivamente é um lugar que dá vontade de voltar mil vezes e com certeza o faremos um dia!

Então é isso pessoal, espero que as dicas tenham ajudado você que pretende fazer uma viagem para Copenhague e, também, matado um pouco a curiosidade daquele que não pretende ir por agora, mas que adora conhecer um pouco mais sobre lugares incríveis.

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Se tiver ficado alguma dúvida, é só nos falar, teremos o prazer em tentar ajudar! Beijos!

Haja Viagem
Prazer, somos Thaís e Otávio!

Uma goiana – Thaís (36 anos) – e um gaúcho – Otávio (44 anos), ambos formados em Direito, funcionários públicos em Brasília e uma paixão em comum: conhecer o mundo! Ficamos noivos em 2016 em Paris, casamos em 2017 nas Ilhas Maldivas e em 2022 nasceu nosso pequeno viajante Vinícius. Vini agora tem 2 anos e já viajou de avião 35 vezes e já conhece 9 países. Nós já estivemos em 44! Resolvemos montar o blog para compartilhar um pouco das viagens que tanto amamos e, também, ajudar outras pessoas que desejam viajar com base em nossas experiências pessoais.

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